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Banca: ACAFEDisciplina: PortuguêsAssunto: CraseAno: 2024Orgão: Prefeitura de Lajeado Grande - SCProva: ACAFE - 2024 - Prefeitura de Lajeado Grande - SC - Motorista de Ônibus
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O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

O cotidiano da grosseria urbana

Perto de minha casa, há uma área reservada para veículos de idosos, com espaço para três carros. A medida é útil, sobretudo pela proximidade de um supermercado. Contudo, o desrespeito por regras básicas é comum. Alguns idosos (e outros nem tanto) utilizam a área, descarregam suas compras e abandonam os carrinhos na calçada, ignorando o simples ato de devolvê-los à loja, a poucos metros de distância.

Certa manhã, vi uma senhora estacionar seu SUV nessa área. Apesar do direito ao espaço, ela ocupou mais de uma vaga, restringindo o uso a outros veículos. Ao sugerir educadamente que reposicionasse o carro, fui surpreendido por uma resposta arrogante e uma atitude hostil. Sua reação pareceu fruto de alguma frustração pessoal, mas não deixou de refletir a crescente grosseria no convívio urbano.

Casos como esse se repetem. Outro exemplo ocorreu com uma motorista em um SUV que, parada em local proibido e atrapalhando o trânsito, ignorou os pedidos para liberar a passagem e respondeu com desdém: “Vá cuidar da sua vida!”.

Supermercados, aliás, são um palco constante de falta de educação. Pessoas ignoram filas, empurram carrinhos nos calcanhares alheios e sequer pedem licença para pegar algo na prateleira. Em uma ocasião, crianças corriam pelos corredores soprando cornetas, enquanto o pai, alheio ao caos, analisava vinhos importados.

Esses episódios mostram como o egoísmo e a falta de empatia se manifestam em situações cotidianas. As grosserias urbanas, cada vez mais frequentes, evidenciam uma necessidade urgente de reflexão sobre respeito e convivência. Autor:

Fernando Fabbrini – Texto adaptado.

https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/2024/10/17/gross erias

No trecho “Alguns idosos (e outros nem tanto) utilizam a área, descarregam suas compras e abandonam os carrinhos na calçada, ignorando o simples ato de devolvê-los à loja, a poucos metros de distância.”, o uso da crase está correto no segmento “à loja”, porque:

  • A

    o termo “loja” é antecedido por um adjetivo que exige o uso da crase.

  • B

    a fusão ocorre entre a preposição obrigatória e a contração da palavra que indica lugar.

  • C

    há apenas a presença de artigo definido feminino, sem necessidade de preposição.

  • D

    ocorre a fusão da preposição exigida pelo verbo com o artigo definido feminino.